Viciado em Cinema e TV

sábado, outubro 15, 2005

Nanny McPhee: Trailer online





Trailer

E se Mary Poppins fosse feia?...

Nuno Cargaleiro @ 19:48

sexta-feira, outubro 14, 2005

Syriana: Trailer Online



Trailer

Caso o poster não vos desperte curiosidade, e mesmo assim tenha reticências em ver o trailer, aqui vai alguns argumentos de peso: George Clooney, Matt Damon, Amanda Peet, Chris Cooper, Jeffrey Wright, Christopher Plummer e William Hurt.

Agora atrevam-se a não gostar do trailer!...

Nuno Cargaleiro @ 17:27

E a culpa foi da mãe!...




É oficial!... Daniel Craig será o novo James Bond no filme "Casino Royale"... O pior é que antes de ser oficial, já a mãezinha do menino, a "simpática" Carol Blond, tinha dado com a língua nos dentes e revelado o segredo que ainda era guardado a sete chaves...

Se todas as mães fossem assim, os jornais já poderiam vender mais notícias!...

Nuno Cargaleiro @ 13:41

Mudanças no Blog II



Pois é!... Eu avisei e cumpri. O Viciado em Cinema e TV teve a sua primeira lavagem a 100% desde que foi criado. Agora só me resta saber qual a opinião de que o lê...

Comentem a vossa opinião... Está mais atractivo? É mais dinâmico? User friendly? Consegue ser bem visualizado no vosso browser? Digam o que acharem... Obrigado

Nuno Cargaleiro @ 02:53

Crítica: Battle Royale


Teacher Kitano: So today's lesson is... you kill each other off 'til there's only one left. Nothing's against the rules.


"Batle Royale" revelou-se ao mundo em 2000 e desde aí que tem mobilizado o gosto do público e defenindo-se como um filme de culto do cinema japonês. Com um toque agressivo mas cuidado das suas personagens, "Batle Royale" representa-nos um mundo a muda de século onde o conceito de ordem e "moralidade" modificam-se diante de um mundo que também muda, e cujo futuro, aqui representado pela juventude, apresenta-se como ameaçador.

O conceito do filme é bastante simples: de modo a controlar a juventude cada vez em maior número, graças à sobrepopulação, e com um poder cada vez mais dominante, o Governo decide escolher aleatóriamente uma turma de liceu e levá-los para uma ilha deserta. Aqui serão dados mantimentos, mapas e armas a cada um deles. Têm três dias. Se acabar esse período e existir mais do que um dos jovens vivo, morrerão todos. A solução é matarem-se uns aos outros, sem motivo aparentemente algum a não ser a sobrevivência.

Paralelamente, existem pequenas histórias, algumas com maior destaque do que outras, mas determinantes a personalizar as personagens de modo a humanizá-las. Sem este aspecto, todo o filme não seria mais do que um festival de sangue e violência seco e desprovido de conteúdo, o que lhe retiraria a maior parte do seu encanto. Talvez seja por esta mesma razão que se depender da produtora do filme "Toei", o filme nunca será distribuido nos cinemas americanos e tão pouco será feito um remake pelos mesmos.

"Batle Royale" é um filme choque, que nos confronta com a nossa própria guerra no mundo ocidental que tende a ser cada vez mais individualista, brutal, e contaminado pelo voyerismo apático das massas. Demasiadas questões são levantadas pelo filme, embora possivelmente a mais importante seja a relativa ao tempo e modo como o utilizamos na nossa vida e na vida dos que nos rodeiam, conhecidos ou não.

Filme de absoluta qualidade, totalmente imperdível! Procurem em lojas de DVD, pois ainda há três dias vi-lo numa loja bastante conhecida ao modesto preço de 12 euros... Vale a pena!

4 estrelas
Muito Bom

Nuno Cargaleiro @ 02:06

quinta-feira, outubro 13, 2005

Mudanças em Blog...

Desculpa alguma falta de frequência nos posts do blog... Mas neste momento estou a trabalhar para uma lavagem total ao look do Blog... aguardem que vai valer a pena...

Nuno Cargaleiro @ 11:38

quarta-feira, outubro 12, 2005

Crítica: Land of the Dead



George Romero é um mestre em colocar a crítica social em cinema de terror. Com a sua trilogia "Dead" conseguiu criar um nome e uma reputação admirável, o que fez com que a expectativa acerca deste filme fosse muita, sobretudo para os amantes do cinema de terror...

Contudo, este filme não é para todos. Não é um filme intelectual, mas o mais provável é que nem todos os espectadores (incluindo os amantes do "gore") fiquem "satisfeitos" com "Land of the Dead - A Terra dos Mortos". A principal razão para isso prende-se ao discurso do argumento que mantem-se entre o clima de filmes de zombie e o clima dos filmes de crítica social-política. Assim, não terá "gore" suficiente para agradar aos "freaks" do terror, nem será considerado suficientemente "sério" por outros espectadores que olhariam para o aspecto mais social implicado. Mas felizmente, isto não quer dizer que o filme seja mau!... Pelo contrário, o facto que não "querer" adaptar-se às tendências actuais dos filmes de terror determina uma separação comparativa dos restantes, realçando preocupações que actualmente não são normais para os seus pares de género.

Por outro lado, como as produções são feitas com base em lucro, não esperem a segunda parte de "Land of the Dead", possibilidade que teria sido levantada ao início mas que já foi descartada... pelo menos por agora...

Mas porquê dar atenção a "Land of the Dead"? Aqui ficam algumas razões:

1- É George Romero, pessoal!!!!
2- Tem zombies, e não são dos mal feitos!...
3- Tenta inovar, fazendo com que os Zombies consigam comunicar entre si, sinal de uma evolução cada vez mais marcante e que serve para romper alguns clichés do género.
4- Os Zombies andam devagar, mas andam sempre com muiiiiitos amigos...
5- A representação de uma cidade apocaliptica, onde se olharmos com atenção verificamos uma estranha parecença com a nossa sociedade ocidental, onde o consumismo e o capitalismo criam abismos entre as classes sociais cada vez mais acentuados...
6- Tem a Asia Argento!!...
7- Procurar comparar a personagem do Dennis Hopper com os "nossos" políticos e ver a quem serve a carapuça.
8- Tentar "encontrar" (do género "onde está o Wally?") actores que participaram em filmes anteriores de Romero e alguns convidados especiais em pequenas participações especiais...
9- A cena em que os Zombies conseguem entrar na cidade, e todo o massacre que acontece apartir daí...
10- O divertimento que dá saltar da cadeira nos momentos de susto!...
11- A interpretação de John Leguizamo...
12- A vontade de torcer pelos Zombies...
13- O desejo de ver outro filme de Romero assim que o filme acaba.

Por estas razões, aqui fica a minha opinião:

4 estrelas
Muito Bom

Nuno Cargaleiro @ 13:56


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